O que é IPSC?
O Tiro Prático como esporte se originou no sul da Califórnia no anos 50. Inicialmente, as provas eram uma mistura de desafios que envolviam sacar a arma rapidamente, vencer ou contornar obstáculos de modo a poder visualizar os alvos.
Em 1976 foi fundada a IPSC (International Practical Shooting Confederation) por representantes de nove países onde o esporte começava a se popularizar.
O Coronel Americano Jeff Cooper (falecido em 2006), que é considerado como o “pai” do esporte, eleito como primeiro presidente da IPSC. Neste evento, conhecido como “Conferência de Columbia”, foi dado início a criação de um corpo administrativo e ao processo de padronização e divulgação das regras.
Hoje, a IPSC reúne mais de 60 países e são promovidas competições com mais de 900 participantes.
Os esportistas não fazem parte da IPSC individualmente, somente as “Regiões”. O Brasil forma uma “Região” e possui um representante, o Diretor Regional. A CBPT (Confederação Brasileira de Tiro Prático) é a autoridade maior do esporte em nosso país. Os estados possuem Federações e finalmente temos os Clubes que congregam os esportistas e que promovem as competições.
Uma importante parte de nossa organização é o quadro de Arbitragem, formado por esportistas voluntários que fazem cursos para poder aplicar corretamente as regras e zelar pelo bom andamento e segurança das competições. A Arbitragem possui uma estrutura independente dentro da CBTP, a chamada NROI-Brasil que é dirigida por um membro indicado pelo presidente da CBTP.
O Tiro Prático tenta medir a habilidade do esportista em atirar com velocidade e precisão. Em resumo, uma competição de Tiro Prático possui os seguintes elementos:
Um conjunto de pistas de tiro, constituídas por um conjunto de alvos padrão colocados a diferentes distâncias e diversos posicionamentos.
Ao sinal de início, o competidor percorre a pista e engaja os diversos alvos à medida em que consegue visualizá-los, sempre acompanhado de perto por um árbitro que zela pela segurança e cumprimento das regras. Ao término, é marcado o tempo gasto e é efetuada a verificação e pontuação dos alvos. A pontuação da pista é obtida dividindo-se o total de pontos obtidos pelo tempo gasto. Ganha a prova quem obtiver o maior número de pontos.
O equilíbrio entre velocidade e precisão é o elemento que confere a dinâmica ao Tiro Prático. O esportista passa a ter como maior desafio superar suas próprias limitações em um constante e infindável processo de crescimento e aperfeiçoamento onde novas técnicas, equipamentos e força de vontade se fundem.
O IPSC é um esporte dinâmico e desafiador, que exige que o esportista execute suas habilidades de tiro com velocidade e precisão utilizando armas com potencia ajustadas ao regulamento. Além de o atleta ter que se movimentar muito, a distância e as configurações de cada pista são sempre diferentes.
As competições de IPSC são organizadas levando em consideração o Motto da prática: “Diligentia, Vis, Celeritas” (DVC), que significa “Precisão, Potencia e Velocidade”.
Hoje em dia, a International Practical Shooting Confederation (IPSC) organiza e regulamenta as provas de IPSC com a utilização de armas curtas (handgun), longas (shotgun) e rifle, que são promovidas em mais de noventa países, chamados de “Regiões”, da Argentina ao Zimbábue. Todos os anos os Diretores Regionais destas Regiões se reúnem para a Assembleia Geral da IPSC.
Divisões e Armas
Open:
A arma não tem limite de modificações . Os calibres normalmente utilizados são o 9×23 ou 38 super.
Standard:
a arma pode conter pequenas modificações, mas deve caber dentro de uma caixa com carregador inserido. Os calibres normalmente utilizados são o .40 S&W e o .45 ACP.
Production:
a arma deve ser original de fábrica sem alterações e possuir ação dupla para o primeiro disparo. Os calibres mais usados são o 9×19 mm e o 38 Super Auto.
Revolver Standard:
a arma é um revólver standard original de fábrica com cilindros de 6 tiros no máximo e cano de até 150mm – calibres normalmente usados: .38 SPL ou .45 ACP
Classic:
Recém criada e ainda em fase de teste, é disputada com uma Pistola monofilar 1911, com poucas modificações aceitas.
Temos ainda no Brasil, a divisão:
Pistola Light:
A arma é uma standard de calibre 380 ACP e segue as mesmas regras da Standard.
Categorias:
Classes: